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Fondue

Aproveitando que o frio ainda está por aqui, vou postar uma receita que’eu, meu marido e minha amiga Fefa (a dona da receita) fazemos há uns 4 anos.

Importante dizer que nosso ritual já começa na compra dos ingredientes: o pão italiano compramos na Padaria Basilicata, as frutas e os queijos, no Mercado Municipal.

Esse ano tivemos a companhia da amiga Seiko e do melhor amigo da Lilo, o Torah.

Fondue de Queijo

– 2 copos de requeijão
– 1 caixinha de creme de leite
– 1 dente de alho
– noz-moscada
– 100g de queijo gruyere
– 250g de outro queijo (de sua preferência, a cada ano escolhemos um novo)
– vinho branco

Pique os queijos, coloque-os em uma panela para derreter, em fogo baixo. Misture os dois potes de requeijão, o creme de leite, uma pitade de noz-moscada e um pouquinho de vinho branco (pra não deixar o fondue tão grosso)., sem deixar a mistura ferver. Desligue o fogo. Esfregue o dente de alho no aparelho de fondue e passe a mistura para ele. Pra acompanhar, pão italiano cortado em cubos e batatas bolinha cozidas. E, claro, um bom vinho!

Fondue de Chocolate

– 500g de chocolate ao leite
– 200g de chocolate meio-amargo

Pique os chocolates e derreta em banho-maria ou no microondas, na potência 5. Você pode adicionar algum licor de sua preferência. Algumas receitas levam creme de leite, mas nós preferimos o chocolate puro. Passe o chocolate pro aparelho de fondue e sirva acompanhado de frutas de sua preferência: morango, uva, laranja, kiwi…

Friozinho é bom pra comer comidinhas gostosas…

No último feriado prolongado, fui a Campos do Jordão e comi uma truta grelhada com pinhão muito saborosa! Inspirada nisso e, na falta da truta, usei uns filés de tilápia (pescados por meu pai) que tinha em casa.

Cozinhe o pinhão em água pura ou com sal na panela de presão. O tempo de cozimento varia de acordo com a quantidade de pinhão; ele estará cozido quando as cascas estiverem entreabertas. Deixe ele esfriar na própria panela com água para a casca não endurecer. Enquanto ele vai esfriando, você pode começar a descascá-lo (a parte mais trabalhosa da receita).

Depois de tudo descascado, corte o pinhão em fatias médias e refogue com azeite, alho, cheiro-verde e uma pitada de sal. Reserve.

Numa frigideira, coloque um fio de azeite e disponha os filés de peixe previamente temperados a gosto (eu usei sal, limão e pimenta-do-reino). Depois de dourados, adicione o pinhão reservado e mais um fio de azeite, mexa e abafe um pouco a panela. 

Hmmmmmmmm!!

Sirva com arroz branco e salada de alface e tomate. Fica divino!!

Bom, como aderi à Campanha Segunda sem Carne hoje, fui almoçar num restaurante vegetariano aqui do centro de Sampa.

Já tinha ido nele algumas vezes: a comida é boa, bem variada e saudável, o preço não é tão barato (R$20,00) mas você come à vontade (incluso sobremesas e sucos).

Fica a dica a quem quiser conferir:
Apfel Restaurante Vegetariano
Rua Dom José de Barros, 99 – Centro
Rua Bela Cintra, 1343 – Jardins

Sabe aquela entrada deliciosa de berinjela, geralmente servida nos bons resturantes? É fácil fácil fazer.

Você vai precisar de 2 berinjelas grandes, alho amassado, meio pimentão verde, meio pimentão amarelo, meio pimentão vermelho, um bom azeite, um pouco de sal e demais temperos a gosto (pimenta, manjericão, champignon…).

Corte a berinjela em fatias finas (da grossura de um dedo) no sentido do comprimento; corte os pimentões em fatias finas (sem as sementes) e coloque tudo em um refratário de vidro. Coloque sal, alho e demais temperos a gosto e regue com uma quantidade generosa de azeite. Misture tudo, cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média-baixa por mais ou menos 1 hora.

Pode servir quente ou frio, puro, com pão, com carne moída…

Fiz essa semana mas não deu nem tempo de tirar foto! 😀

Ontem fui conhecer um restaurante de comida típica do norte do Brasil, chamado Restaurante Feijão de Corda, no bairro de Socorro.

Comi um Baião de Dois e uma Carne de Sol com Mandioca na Manteiga é de comer ajoelhado! A pena é que não levei câmera pra registrar os pratos…

Preço justo e comida farta e saborosa!

Momento cultural: Na minha santa ignorância, carne de sol e carne seca eram sinônimos, tudo uma coisa só. E não é. “A carne seca é mais vermelhinha e desfiada; a carne de sol lembra um bifinho”, como disse meu maridovsky. Pesquisando na net, vi que, além da diferença na aparência e no sabor, a técnica de preparo é diferente: a carne de sol é ligeiramente salgada e colocada pra secar em local coberto e ventilado; a carne seca (ou jabá) é esfregada com mais sal, empilhada em locais secos e depois são levadas ao sol.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carne_de_sol
http://www.sic.org.br/charque.asp

Vale a pena conferir!

Restaurante Feijão de Corda
Avenida Robert Kennedy, 1150, Socorro, São Paulo-SP
(11) 5686-3359

Nesse final de ano, resolvi arriscar e fazer duas sobremesas, simples e rápidas_ visto que doce não é o meu forte: Sorvete de Doce de Leite e Creme de Papaia com Cassis.

O Sorvete é mais uma sobremesa gelada e cremosa, visto que não usei sorveteria e nem emulsificantes, mas ficou muito bom!

Gelado de Doce de Leite

Como era muita gente, usei 800ml de doce de leite em pasta, duas caixinhas de creme de leite e 4 xícaras de leite integral. Bati tudo no liquidificador e levei ao congelador. Após duas horas, bati de novo no liquidificador (para ele ficar cremoso) e deixei no congelador até a hora de servir. Lembrete: ele deve ser feito um dia antes de ser servido.

O Creme de Papaia ficou bem gostoso e fez sucesso! É só bater no liquidificador 2 ou 3 bolas de sorvete de creme para cada metade de um mamão papaia gelado. Eu acabei usando quase dois litros de sorvete de creme e 9 mini-papaias. Esse é um doce que deve ser feito próximo da hora de ser servido, fica mais gostoso e cremoso. Para servir, coloque em tacinhas e regue com licor de cassis.

Creme de Papaia com Cassis

Cozinha Mineira

A comida mineira é a minha preferida! Aliás, não só a comida, gosto muito de Minas (clique aqui).

Consegui comprar esses dias o primeiro volume da Coleção Cozinha Regional Brasileira da Abril. Foi o volume mais concorrido da coleção: sempre que ia na banca ver se o relançamento do volume já tinha chegado, quebrava a cara; ele já tinha esgotado!

O volume está caprichado, com receitas pra lá de boas e com uma linda introdução do Frei Betto, que transcrevo a seguir:

“Comida Mineira: trem danado de bão

Filho de Maria Stella Libanio Christo, autora do clássico Fogão de Lenha – 300 anos de cozinha mineira, sinto-me com muito apetite para apresentar a culinária mineira.

Minas é um estado de espírito que se conhece pelo paladar. Basta levar à mesa, em qualquer lugar do mundo, o Mexidão da Beth Beltrão; a Carne Moída Atrás do Muro do Cantídio Lana; ou o Ioiô-com-IaIá de dona Lucinha. Acrescentem-se: prosa solta, um gole de cachaça ou licor de jabuticaba; e o profundo sentimento de fraternura. É em torno da mesa que o mineiro congrega a família, reúne amigos, celebra a vida. Em Minas, a mesa é o verdadeiro altar, onde se partilham tristezas e alegrias, nostalgias e sonhos, na conversa tão espichada quanto ladainha de igreja. Salivam-se saudades deixadas no paladar. O coração transborda no jeito mineiro de conversar: as frases são sinuosas e delicadas como as curvas das montanhas.

A culinária mineira deita raízes na variedade da cozinha indígena, nos queijos e toucinhos vindos de Portugal, na criatividade do voraz apetite dos escravos das minas de ouro e diamante. Mineiro, quando se alimenta, se acalenta.

Frei Betto

Fácil de fazer e uma delícia!

Em uma frigideira pequena, coloque uma porção generosa de queijo parmesão ralado, até forrar todo o fundo da panela.

(Não use aquele queijo que já vem ralado no saquinho: compre uma peça de parmesão e rale, ou peça pra ralar na hora na padaria/supermercado.)

Coloque em fogo baixo e deixe até o queijo ficar “durinho”. Tire do fogo e deixe esfriar entre duas cumbucas (ou sobre uma concha de feijão), pra ficar em formato de cesta.

E pronto! Recheie a cesta com o que sua imaginação mandar. Eu cortei uns tomates, salpiquei orégano e decorei com folhas de hortelã. Bom demais!

Cestinha

Cestinha

A cozinha é o lugar mais vivo da casa: o espaço onde acontecem não só as refeições, mas as relações de afeto.


(clickaumentável)

 

Parte do texto de Mariana Lacerda para a Revista Vida Simples.

Em toda morada, a cozinha é assim: espécie de relógio que marca os compassos do dia, um coração que sensibiliza os limites do lar ao anunciar as horas e, nelas, os encontros entre todos. Uma casa que tem a cozinha funcionando plenamente é mais viva. Hoje é o lugar de encontro preferido da casa “porque há algo de mágico entre cozinhar, comer, beber e conversar”, diz o arquiteto Marcelo Ferraz, de São Paulo. Mas nem sempre foi assim.

Ao longo da história, a cozinha – seu tamanho e sua localização na casa – foi sendo modificada seguindo as mudanças de como nos relacionamos em família, nosso jeito de administrar o tempo e até mesmo, como não poderia deixar de ser, nossos hábitos alimentares.

No Brasil, as primeiras cozinhas foram as indígenas: fogareiros e, sobre eles, potes e tachos de cerâmica, no lado de fora das tabas e palhoças. Mas também, não raro, o fogareiro ficava dentro da taba para espantar os mosquitos e aquecer os moradores, sempre em volta do fogo.

Quando os portugueses chegaram por estas terras, a ajuda indígena foi de um valor inestimável. Para sua casa, o homem branco tomou emprestados do índio, além da rede e da canoa, panelas de barro e fogareiros a lenha, alguns ingredientes para a culinária – o principal deles a mandioca.

Assim, o índio foi dando sua contribuição à cozinha que aos poucos seria chamada de brasileira – e que seria bem diferente sem a presença do negro, que, como escravo dos portugueses, também deu sua contribuição.

Até bem pouco tempo atrás e mesmo ainda hoje, o desenho de nossas cozinhas reflete nosso passado ligado à escravidão: a sala aparece isolada da cozinha, que por sua vez é seguida de área de serviço e quarto de empregada. Um modelo cujas bases ainda se encontram em nossa herança escravocrata.

Na Europa, contudo, as casas e apartamentos foram planejados sem levar em consideração a presença de domésticas. A cozinha tradicionalmente constituía uma espécie de apêndice da sala de estar, pois jamais foi pensada, com exceção daquelas dos palácios da corte, para contarem com a ajuda de empregados.

Na virada do século 20, surgiu a Cozinha de Frankfurt, uma invenção cujo projeto saiu das mãos de uma mulher. A arquiteta alemã Margarete Lihotzky inovou ao propor uma cozinha pequenininha, planejada, e onde todos os utensílios estavam sempre visíveis. Sua criação ganhou o nome de “cozinha-máquina”, pois a idéia principal era a utilização racional dos espaços e dos utensílios para facilitar o trabalho feminino que, já não era sem tempo, deixava de ser apenas caseiro para ganhar o mercado de trabalho.

Vem dos Estados Unidos, contudo, o jeito cada vez mais recorrente nas metrópoles brasileiras de projetar a cozinha: colocá-la junto à sala. Trata-se da cozinha americana. Que é também compacta, pequena, com peneiras, conchas e facas à mostra, mas com uma diferença em relação à Cozinha de Frankfurt: está ligada à sala. É uma forma de ganhar espaços e aproximar quem cozinha do convívio social. “Hoje a sala passou a ser cozinha”, diz Marcelo Ferraz.

O arquiteto lembra que, muito embora essa seja uma tendência cada vez maior nas novas residências, sobretudo em reformas, a cozinha integrada à sala é comum nas casinhas interioranas, onde o espaço sempre foi reduzido.

Recentemente, surgiu o conceito de cozinha Gourmet: O ambiente gourmet tem como característica principal servir de ponto de encontro entre o cozinheiro e seus convidados. A proposta é integrar os amigos e a família, ao mesmo tempo em que é possível preparar alimentos sem precisar ficar isolado na cozinha. O ponto forte da cozinha gourmet é a ilha, uma mesa central que reúne as pessoas em torno do cozinheiro. Outra característica forte da cozinha gourmet é que os utensílios, eletrodomésticos e condimentos saem dos armários e ficam expostos, como parte da decoração.

Gourmet (clickaumentável)

Gourmet by Karla Silva (clickaumentável)

Parece até trivial, mas, se você parar para pensar, existe algo de muito especial em permanecer horas e horas em volta de uma mesa, compartilhado conversas e garrafas de vinho enquanto um prato sai do forno. E por isso mesmo a cozinha tornou-se o lugar preferido de uma moradia. Seja para quem cozinha, seja para quem saboreia.

Louca por Pizza

Acho que todo mundo gosta de pizza, ao menos todo mundo que conheço.

Eu adoro! Desde que ela seja de boa qualidade. Pra mim não vale o dito que “Pizza é boa de qualquer jeito.”

Morando em São Paulo me orgulho em dizer que aqui está a melhor pizza do Brasil!

É obvio que nem toda pizza que se come aqui é boa; você tem que saber escolher o lugar.

Fiz um pequeno rank das pizzarias que mais gosto aqui em SP (ainda quero conhecer algumas outras que, por motivos óbvios, ainda não entraram nesse rank).

1. Speranza é a minha preferida. Localizada no tradicional bairro do Bexiga, tem um ambiente agradável, um atendimento simpático e uma pizza divina!

2. Em segundo lugar escolho a Quintal do Bráz. Fica na Vila Mariana e me conquistou pelo altíssimo padrão de atendimento e eplo visual do cardápio, além da ótima pizza, é claro!

3. Uma que conheci ontem me conquistou pela beleza da casa, pelo atendimento cortês, pela pizza saborosa e por localizar-se na rua mais charmosa da cidade: Avanhandava 34, do grupo Mancini.

4. Minha primeira impressão dessa casa não foi das melhores, mas dei uma segunda chance e voltei em outra das cinco lojas. Adorei a 1900 de Moema: pizza gostosa, atendimento bom e lugar acolhedor.

A média de preço da pizza nessas quatro pizzarias indicadas é de 50 reais; não é barato, mas vale cada centavo!

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Já quanto ao querido delivery, adoro uma pizzaria que abriu sua filial há mais ou menos um ano na frente da minha casa e pôs qualquer regime a perder: a Via Amore. Eles só utilizam ingredientes de primeira qualidade e o recheio da pizza é muito generoso!

Agora, se o assunto for pizza de chocolate, só recomendo uma: A The Pizza Circus. O chocolate ao leite ou branco vem picado em cubos que ficam levemente derretidos… hmmmm. Deixa eu parar de falar dessa de chocolate, minha perdição.

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Não sou fã de rodízios de pizza, mas há alguns de boa qualidade e atendimento, como o Toledo Grill.

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Está em Ubatuba? Não deixe de conhecer a Pizzaria São Paulo, no centro da cidade! É simplesmente inesquecível!